quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A construção conceitual das operações

O conteúdo a seguir refere-se a terceira etapa da atividade proposta na aula de matemática.

Pesquisar, no cotidiano, e enumerar no mínimo 20 situações em que as operações matemáticas são utilizadas.
  saber identificar o dia, mês e ano de datas importantes.
  saber ver e compreender as horas do relógio digital e analógico.
  saber quantas gotas tomar de um medicamento.
  saber qual a velocidade do carro. Se está cima, abaixo ou na velocidade correta.
  saber escolher o canal de tv favorito.  
  saber pedir um desconto.
  saber calcular o troco.
  saber calcular as calorias diárias que ingerimos.
  saber fazer uma receita.
  saber calcular a média final na escola.
  saber a quantia que se tem exata para gastar na feira.
  saber completar um álbum de figurinhas.
  saber comparar altura.
  saber identificar idade, (mais velho ou mais novo).
  saber brincar de par ou ímpar.
  saber dividir algo em partes iguais.
  saber o valor de cada nota ou moeda e comprar objetos, alimentos, vestimenta...
  saber cronometrar o tempo.
  saber o numero da linha de ônibus que se deve utilizar.
  saber telefonar para alguém 

Matemática para que?
Utilizamos constante e diariamente as operações matemáticas de somar, subtrair, multiplicar e dividir, nos mais diversos âmbitos da nossa vida cotidiana. Desse modo, torna-se interessante recorrer ao que diz Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Este documento indica o que os alunos do ensino fundamental sejam capazes no âmbito da Matemática. O documento de Matemática é um instrumento que pretende estimular a busca coletiva de soluções para o ensino dessa área. Sendo assim, entende-se que se faz necessária adequação e transformação no método de ensino, para que o mesmo se torne mais eficaz e apresente resultados positivos na aprendizagem dos alunos.  É importante ressaltar que o trabalho com educação deve estimular as crianças para que se desperte nelas prazer em compreender e aprender e, dessa forma, permitir que elas possam construir, reinventar e pensar de maneira lógica, desenvolvendo habilidades.
Sob este olhar, este texto, baseado em RAMOS (2009), tem como objetivo esclarecer o que são e como trabalhar com as operações matemáticas de somar, subtrair, multiplicar no segundo ano do ensino fundamental. Não inclui-se aqui a ação de dividir, pois está deve ser inserida, segundo a autora, a partir do quarto ano.
De acordo com RAMOS (2009) Para se resolver uma situação matemática que envolva adição, existem dois caminhos:
Acrescentar: quando na situação matemática são apresentados um estado inicial, um fato ou ação que transforma o estado inicial e o estado final.
Reunir: considera o ponto de vista de quem está lendo/fazendo a situação matemática, não há temporalidade, as informações estão claras e a inclusão de classe reúne as informações.
Onde este último deve ser aprofundado a partir do terceiro ano do ensino fundamental.
Já para a operação matemática de subtração, a ação de retirar é a ação adequada para ser ensinada nesta faixa etária. Esta ação é definida por RAMOS (2009) como onde há uma ação que é explicita, declarada. A parte que se retira diminui e tal qual na ação de acrescentar, há três tempos (um estado inicial, um fato ou ação que transforma o estado inicial e o estado final.)
E, por fim, a operação matemática de multiplicação, que segundo RAMOS(2009) é a ação que envolve varias vezes uma mesma quantidade. A forma de multiplicação a ser ensinada no segundo ano do ensino fundamental é a aditiva que significa contar grupos.
Após aplicação das atividades, seguindo as orientações e dicas da autora, concluiu-se que a criança não apresentou dúvidas sobre como executar as atividades propostas, incluindo o ato de reunir na operação matemática de adição. Também foi possível observar que mesmo sendo recente a aprendizagem da tabuada do cinco, a criança conseguiu desenvolver a conta com facilidade. Foi possível notar que a criança absorveu de forma apropriada o conteúdo explicado em sala de aula.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
RAMOS, Luzia Faraco, Conversando sobre números, ações e operações. Uma proposta criativa para o ensino de Matemática nos primeiros anos. São Paulo, 2009
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - PCN MATEMÁTICA
Disponivel em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro03.pdf > Acesso em: 18/10/2015 

PLANO DE AULA

TURMA: 2º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

OBJETIVO
  • Desenvolver a habilidade e praticar as operações de adição, subtração e multiplicação.
  • Desenvolver e avaliar no aluno a habilidade de acrescentar na operação de adição.
  • Desenvolver e avaliar no aluno a habilidade de retirar na operação de subtração.
  • Desenvolver e avaliar no aluno a habilidade de multiplicar de forma aditiva, ou seja, contar grupos.
  • Desafiar o aluno, introduzindo o ato de reunir na operação de adição.


CONTEÚDO
Atividades práticas envolvendo as operações de adição, subtração e multiplicação.

NÚMERO DE AULAS
3 de 50 minutos cada

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
  • Aplicar atividades práticas sem intervenção do professor para ver como os alunos resolvem as operações matemáticas propostas.
  • Conversar com os alunos sobre suas dificuldades e duvidas, esclarecendo-as
  • Aplicar novas atividades de mesmo conteúdo para ver como os alunos reagem após ter a explicação do conteúdo novo e ter o conteúdo já conhecido, relembrado.


AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
  • Observar como cada aluno se apresenta diante do novo (ato de reunir na operação de adição e tabuada do cinco).
  • Anotar as dificuldades apresentadas pelos alunos e as não expressas pelos mesmos, mas percebidas pela professora.
  • Se necessário, após observação e levantamento, fazer, em aula posterior, nova explicação e aplicar novamente o conteúdo, fazendo nova análise.
  
ATIVIDADES PROPOSTA







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